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24 de Setembro de 2019
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Trabalhadores da BB Tecnologia e Serviços entram em greve parcial nesta quarta-feira
Após as três primeiras reuniões referentes ao acordo coletivo de trabalho, os funcionários da empresa irão trabalhar apenas 40% do expediente



Está marcado para esta quarta-feira, dia 25 de setembro, a paralização dos funcionários da Banco do Brasil Tecnologia e Serviços (BBTS). Os trabalhadores das unidades de São Paulo e Joinville farão 40% do expediente, uma forma de protesto contra a empresa, que propôs um reajuste salarial de apenas 40% do INPC.



De acordo com o OLT, Wildston Xavier de Mesquita, a greve é importante para que os trabalhadores mostrem a sua insatisfação, e também para amenizar a dura postura da empresa. "O ato tem por objetivo mostrar, tanto para a empresa quanto para os órgãos reguladores de estatais, que queremos uma proposta digna e que a categoria está unida. Além disso acreditamos que o ato irá flexibilizar a direção da BBTS".



A conjuntura da greve se formou após as reuniões, que visavam discutir o Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020, terminarem com sucessivos desentendimentos. Porém o estopim foi dado após a empresa abandonar as negociações antes do dia 30 de setembro, quando ocorreria o último encontro referente ao ACT, como conta o também OLT Enver Pandovezzi. "Estávamos seguindo o calendário proposto pela própria BBTS, que de forma unilateral solicitou mediação ao TST para finalizar a negociação e continuar com seu pacote de maldades. Apresentou um reajuste abaixo da inflação e retirou direitos do acordo vigente, alegando que algumas cláusulas têm garantia em Lei e na CLT, porém sabemos que as leis são alteradas".



Relembre o caso:

No dia 20 de agosto os diretores sindicais da Feittinf com representantes da BB Tecnologia e Serviço. A reunião, que aconteceu na sede da empresa em Brasília, tinha como objetivo dar início às negociações referentes ao Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020.

O encontro, porém, terminou sem um consenso entre as partes. O desacordo foi motivado pela apresentação da contraproposta da empresa, que excluía diversas cláusulas do interesse de seus profissionais, como conta o diretor sindical Paulo Roberto de Oliveira "a impressão é de que a BB nem se quer analisou o texto, ou então o fez com muita má vontade. Apenas isso explica uma proposta tão aquém dos trabalhadores".

Já em 4 de setembro aconteceu nova reunião entre a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Feittinf) e a Banco do Brasil Tecnologia e Serviços (BBTS). O encontro ocorreu na sede da empresa em Brasília e tinha como pauta dar continuidade às negociações referentes ao Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2019.

Após a falta de consenso que ocorreu na primeira reunião realizada no dia 20 de agosto, em que a BBTS apresentou uma contraproposta que, posteriormente, foi desaprovada pela maioria dos trabalhadores da categoria, aconteceu nova negociação. A empresa então apresentou um texto mais flexível, anunciando um reajuste salarial de 30% do INPC e mantendo diversas cláusulas outrora excluídas, apesar de algumas alterações e da exigência de que a sua proposta seja aceita em sua totalidade.

No último dia 16 de setembro, segunda-feira, ocorreu a terceira reunião entre a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Feittinf) e o Banco do Brasil Tecnologia e Serviços. O encontro, que aconteceu na sede da empresa em Brasília, terminou com um impasse referente as cláusulas econômicas.

O atrito foi motivado, principalmente, pela proposta de reajuste proposto pela companhia, que foi de 40% do índice do INPC. De acordo com a ata da reunião, a empresa justificou o percentual do reajuste em razão da atual situação econômica do país, em que diversas agências fecharam, reduzindo o parque de equipamentos atendidos pela assistência técnica. Já para o OLT Wildston Xavier de Mesquita, o reajuste é muito abaixo do esperado. "A empresa diz não poder avançar mais pois está seguindo a orientação dos órgãos controladores das estatais - como o DEST - que são vinculados ao Ministério da Economia. Dessa forma fez uma pífia proposta de 40% do INPC, que continua péssima", afirmou.







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