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08 de Fevereiro de 2017
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Sindicato retoma as negociações da Campanha Salarial
Na quinta rodada, patronal propôs o parcelamento do reajuste em duas vezes. Sindpd segue lutando pela reposição das perdas inflacionárias e aumento real para os trabalhadores de São Paulo.



Sete dias após a paralisação das negociações da Campanha Salarial 2017, o Sindpd voltou a se reunir com a comissão patronal nesta quarta-feira, 8. Na quinta rodada, o reajuste salarial seguiu sem acordo. Ciente das reivindicações e do posicionamento combativo do Sindpd, que se nega a aceitar menos do que a inflação, a comissão patronal propôs 6,29% de reajuste, sendo 4% imediatamente e os 2,29% restantes apenas em novembro.

Durante a rodada anterior, Antonio Neto já havia exposto a insatisfação do Sindpd diante da atitude pessimista e retrógrada do patronato, e só se dispôs a retomar as negociações caso os parâmetros estabelecidos na mesa fossem aceitos pelo Seprosp. A nova proposta, porém, ainda não cumpre a reivindicação do Sindpd.

Na prática, o fatiamento proposto representa perdas significativas para os trabalhadores de TI. Embora o índice cheio de 6,29% corresponda à inflação de 2016 medida pelo IPCA, o parcelamento sugerido pelo Seprosp é prejudicial. "Para que vocês entendam e que fique bem claro: nós queremos reajuste em parcela única, inflação mais aumento real ou inflação mais abono. Ou a gente joga o jogo corretamente ou vamos ter que buscar outro caminho", ressaltou o presidente do Sindpd.

Com a indefinição, uma nova mesa de negociação acontecerá no próximo dia 15, quarta-feira, às 14h30, na sede do Seprosp. A comissão patronal decidiu levar a posição dos trabalhadores mais uma vez para votação em assembleia, para que as empresas reavaliem a oferta que foi rejeitada pelo Sindpd.

Em busca de avanços

Além de não atingir o índice pleiteado, uma série de reivindicações importantes segue sem discussão. O Sindpd insiste em ampliar os direitos e garantir benefícios à categoria, e mantém na mesa a elevação no valor do vale-refeição, a extensão da licença maternidade, o pagamento do vale-alimentação e a implantação de pisos salariais para os cargos de programador e analista.

Mesmo diante da insistência do patronato em reescrever cláusulas essenciais e restringir as conquistas, a retirada de direitos já consolidados - como a Participação nos Lucros e o pagamento do VR sem desconto em caso de faltas ou ausências - segue fora de cogitação. "Não aceitamos as mudanças que vocês estão propondo. No caso do VR, vocês ofertam R$ 17,50, o que para a gente já é insustentável. A gente quer R$ 20 para jornada de oito horas e R$ 18 para jornada de seis horas. Peço que reflitam, pois essa proposta de vocês ainda não é palatável", completou Neto.

Categoria unida, Sindicato forte

Com um dos maiores contingentes de trabalhadores de TI, o estado de São Paulo é um importante polo de desenvolvimento tecnológico no País. Durante a Campanha Salarial, a atuação transparente do Sindpd tem feito com que os milhares de profissionais do setor acompanhem de perto a negociação. "Estamos consultando a categoria diariamente, falando com os trabalhadores, e não temos condição mínima de aceitar essa proposta", reafirmou Antonio Neto.

A participação dos trabalhadores durante o processo fortalece a organização e promove a união da categoria. Além de disponibilizar os vídeos da Campanha Salarial em seu canal no Youtube, o Sindpd quer ouvir a opinião dos profissionais de TI sobre os rumos da negociação de 2017. Na última semana, a enquete disponibilizada no site já contou com quase sete mil votos. Participe você também!

Principais demandas do Sindpd:

- Reajuste salarial de 8,29% (IPCA de 2016 (6,29%) mais 2% de aumento real);

- Redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem diminuição de salários;

- Pagamento de vale-alimentação;

- Vale-refeição de R$ 20 para jornada superior a 6h/dia e R$ 18 para até 6h/dia.

- Pagamento integral de plano médico, hoje custeado em 70% pelos trabalhadores;

- Auxílio-creche de 50% para crianças de até 72 meses;

- Hora extra de 100% nas duas primeiras horas e 150% nas demais e finais de semana;

- Licença-maternidade obrigatória de 180 dias;

- Seguro de vida equivalente a 30 pisos salariais;

- Garantia de reembolso de km para trabalhadores que usam os próprios veículos;

- Pagamento de vale-cultura;

- Custeio de bolsa de estudo para qualificação profissional.

O que propôs o Seprosp:

- Reajuste salarial de 6,29% parcelado em duas vezes (4% agora e 2,29% em novembro);

- Vale-refeição de R$ 17,50;

- Manutenção da jornada de trabalho em 40 horas semanais;

- Redução da multa para empresas que atrasam salários;

- Desobrigação de continuidade da PLR para empresas que já pagam o benefício;

- Desconto do vale-refeição em caso de faltas ou ausências dos trabalhadores;

- Rejeição a todas as demais propostas feitas pelo Sindpd.

Assista à íntegra da quinta rodada de negociação da Campanha Salarial 2017:





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