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14 de Janeiro de 2016
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Patrões reduzem proposta e impasse marca a negociação salarial para TI em São Paulo


A segunda rodada da negociação salarial dos trabalhadores de Tecnologia da Informação de São Paulo realizada nesta quinta-feira, 14, na sede do Seprosp, sindicato patronal da categoria, terminou em impasse. Segundo informações da comissão do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação), os patrões ofereceram um reajuste salarial de 4% para toda a categoria, atendendo ao faseamento, opção que permite ao patronal parcelar em duas vezes o valor proposto de reajuste.

A redução do valor proposto surpreendeu, uma vez que na primeira rodada os patrões ofereceram a adoção do reajuste salarial escalonado, oferecendo aumento de 8% para trabalhadores que recebam até R$2 mil; de 5,5% para os que recebam de R$2 mil a R$5 mil mais R$50 de aumento na parcela; e de 4% para aqueles com remuneração acima de R$5 mil, com um acréscimo de R$125 na parcela. Os trabalhadores reivindicam um reajuste salarial de 10,06%, com aumento real de 4%.

Em comunicado à imprensa, o presidente do Sindpd, Antonio Neto, julgou a nova proposta, de pagamento de 2% em janeiro e 2% em julho, indecorosa por não refletir as previsões de crescimento do setor. De acordo com a consultoria Gartner, serão movimentados mais de US$ 96,5 bilhões no Brasil, número que representaria um aumento de 0,6% em relação aos US$ 95,8 bilhões revisto pela consultoria em 2015, na área de TI.

De acordo ainda com os trabalhadores, os índices da inflação, de 10,24% pelo IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] e de 11,28% pelo INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor], também não foram levados em consideração pelos patrões.

"Se o patronal quiser renegociar, ele vai se reunir e vai nos chamar. Vou preparar as nossas baterias, conversar com os trabalhadores, visitar as empresas e dizer a eles qual foi a proposta. Está interrompida a negociação", afirmou Antonio Neto. Segundo ainda o presidente do Sindpd, a Comissão de Negociação do Sindpd queria, imediatamente, consultar a categoria sobre os possíveis procedimentos de mobilização já nesta semana.

Mas por solicitação da comissão patronal de negociação, o presidente do Sindpd concordou em aguardar nova assembleia dos empresários, bem como a apresentação de uma nova proposta minimamente razoável para que se inicie um processo coerente de negociação. As demais alterações solicitadas pelos empresários na última reunião também foram mantidas. O encontro terminou sem definição da data da terceira rodada da negociação.

O portal Convergência Digital esclarece que não consegue acesso ao Sindicato Patronal, o Seprosp, presidido por Luigi Nese, para obter informações sobre as negociações entre patrões e empregados.
Clique aqui e leia a matéria.


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