O presidente do Sindpd, Antonio Neto, e o vice-presidente, João Antonio Nunes, estiveram na Prodam nesta sexta-feira (31) para debater a pauta do Acordo Coletivo Complementar de Trabalho (ACCT) para 2017. Na primeira rodada de negociação as cláusulas econômicas e sociais da reivindicação foram avaliadas pelos representantes das entidades, que decidiram analisar o texto e apresentar uma contraproposta no próximo encontro.

De acordo com a empresa, o reajuste salarial de 6,29% (IPCA) já foi aplicado sobre a folha de pagamento de março e o retroativo a 1º de janeiro será pago em abril. Antonio Neto reafirmou que a inflação já está automaticamente garantida no salário, mas que as demais cláusulas devem ser cuidadosamente avaliadas para que não existam perdas.

Acompanhado da comissão dos empregados da Prodam, dos membros da Diretoria de Participação (Dipar) e do Conselho de Representação dos Empregados da Prodam (CREP), Antonio Neto ressaltou a importância da valorização do profissional de TI da gestão pública. "A casa [Prodam] é uma das melhores especialistas em informática em gestão pública, tudo o que é emitido, por exemplo, pela Prefeitura antes é processado aqui, então devemos valorizar o nosso trabalho", argumentou.

Zake Sabbag Neto, diretor de administração e finanças da Prodam, relatou a dificuldade econômica pela qual a empresa vem passando nos últimos anos, mas garantiu que as cláusulas debatidas serão avaliadas. "Tenho que discutir agora despesas de exercícios anteriores. Nossas receitas estão apontando para baixo e nossos custos não. Então esse é nosso cenário. O que eu gostaria é de chegar a um consenso rápido", comentou durante a reunião.

Participaram da reunião também os diretores do Sindpd e funcionários da Prodam Edison Alexandre Galli, Maria José Ferreira da Silva Nogueira e André Luiz Gonçalves de Araujo.

A empresa apresentará a nova proposta na segunda rodada de negociação, que ainda não foi agendada.